quinta-feira, 18 de junho de 2009

084 - " OS ETERNOS MOMENTOS DE POETAS E PENSADORES DA LINGUA PORTUGUESA "

 "Meu Jardim" Foto LuisD



* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO
Nasceu a 15 de agosto de 1938, signo de leão,
em Lisboa(Carcavelos), Portugal.
Faculdade de Letras, de Lisboa.
Poeta . . .
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CANTOePALAVRAS
Em cada pedra um vôo imóvel, 1957; O Aquário, 1959;
Chapéus de chuva(teatro) 1960; Morfismo, 1961;
Peças em um Acto(teatro), 1964; Barcas Novas, 1967;
Rosto, 1969; O Texto de Joan Zorro, 1974;
Novas Visões do Passado, 1975;
Homenagem à Literatura, 1976; O Retrato; Etc.
(ficção), 1976; Melómana, 1979; Área Branca, 1979;
Poe e o Corvo(teatro), 1979; Sombras na Casa
de Estefânia(teatro), 1980; Âmago I, 1985;
F de Fiama, 1986; Três Rostos, Assírios & Alvim, 1989;
Sílvia de Lisardo(ensaio), 1989; Teatro(teatro), 1990;
Falar sobre o Falado(ficção), 1990;
Movimento Perpétuo(ficção), 1991 . . .
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I
A circunferência
-
Nenhum sinal nos calcina as órbitas
Voluntários
somos de frente com a imagem
na grafia dos espelhos
-
A circunferência
-
Um sismo incontém nossos ombros fechados
Limítrofes
nossos pés anfíbios
invocam o rio
-
As serenas máquinas do rio nos inundando
-
O momento é timbre
livre
O timbre é o rio
breve
As serenas máquinas nos inundando
-
A anatomia das pontes nos transforma os dedos
O diâmetro do rio nos desencontra.
*
FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO
"Tema Quatro"
*
II
Diz não são os anos que passam
é a pedra
-
Não o tempo
o que por mim passa
mas ela
que somente acompanha
-
Diz não passa m anos
para a minha idade
só uma pedra está
*
FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO
"Pedra em Expansão"
Barcas Novas

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