quarta-feira, 12 de novembro de 2008

199 - 01 "TROVAS, PROVÉRBIOS, DITADOS POPULARES PORTUGUESES. . ."


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Cada Terra com seu uso,
cada roca com seu fuso.
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A quem casa, a bolsa fica rasa.
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Comer o pão, que o diabo amassou.
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Nunca é tarde para aprender.
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Toda a árvore já foi semente.
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Dar com as portas na cara.
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A casa do amigo irás sendo requerido,
e a necessitado sem ser chamado.
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Cair sete vezes, levantar oito.
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Mudam-se os tempos, mudam-se os pensamentos.
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Antes adorar o Sol nascente, que o poente.
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Casa onde não entra o Sol, entrea o médico.
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À rola e ao pardal, não engana o temporal.
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Cré com cré, lé com lé.
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Deus ajuda a quem madruga.
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A dormir, não se alcança vitórias.
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Quem não deve não teme.
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Vale mais a boa ação, que a oração.
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A pergunta astuta, resposta aguda.
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Dinheiro mal ganho, água o deu água o levou.
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Dar murros em ponta de faca.
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Falar não enche barriga.
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Quem foi Rei, sempre será Majestade.
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Rei morto , Rei posto.
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Puxar a brasa para a sua sardinha.
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Devagar se vai ao longe.
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Vão-se os amores e ficam as dores.
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Quem ganha também perde.
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Comer gato por lebre.
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O que não mata engorda.
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Quem avisa, amigo é.
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Amigo do meu amigo, meu amigo é.
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Pensa duas vezes antes, antes de falar.
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Uma hora a casa caí.
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De hora, a hora Deus melhora.
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Casa de ferreiro, espeto é de pau.
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Boca fechada, não entra mosquito.
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É preciso, dar tempo ao tempo.
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Dois narigudos, não se beijam
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Mulher e vinho, fazem errar o caminho.
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Para ensinar, é preciso saber.
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Come o que tens, e não o que sonhas.
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Ou oito, ou oitenta.
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Quem não está bem, que se mude.
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Nem tudo o que luze é ouro.
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Cigarro e águas ardentes, transformam os sãos em doentes.
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Quando o mal é da nação, nem a poder de sabão.
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Para baixo, todos os santos ajudam.
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O mundo dá muitas voltas.
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Não deixes para amanhã, o que podes fazer hoje.
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Ouve muito e fala pouco.
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Do saber nascem cuidados.
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Quem não tem cachorro, caça com gato.
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Morre o homem, fica a fama.
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Palavras, levas as o vento.
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Amar e a rezar, ninguém pode obrigar.
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Quem desdenha, quer comprar.
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Uvas, Figo e Melão, é sustento de nutrição.
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Uvas Pão e Queijo, sabem a beijo.
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Para a fome, não há pão duro
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Começado e não acabado, vale por estragado.
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Amanhã Deus dará.
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Cava um poço, antes de teres sêde.
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Pão achado não tem dono.
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Vale mais pedir, que roubar.
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A bom entendedor, meia palavra basta.
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Compra a quem herdou, que não sabe quanto custou.
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Onde há fogo, há fumaça.
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Diz a boca, o que o coração sente.
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A palavra é de prata, e o silêncio é de ouro.
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Para grandes males, grandes remédios.
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Come como são, e bebe como doente.
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A quem aborrecem maldades, fuja dos homens.
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Mais vale prevenir, do que remediar.
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A pergunta tola, não dês resposta.
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De noite todos os gatos são pardos.
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Cantigas levas o vento.
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Quando a cabeça não tem juízo, Quem paga é o corpo.
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Os bons conselhos, são sempre amargos.
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O bom fruto, bem da boa semente.
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Cada cabeça, uma sentença.
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Cresce e aparece.
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Azeite e a verdade, andam sempre ao de cima.
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Não há mal que sempre dure, nem bem que se acabe.
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Deita-te na tua cama, e não te inportes quem pela rua passa.
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Ilustrações do livro "Pupilas do Sr Reitor" Júlio Diniz, escritor e Roque Gameiro , pintor. LuisD
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Uma mão lava a outra, e ambas lavam o rosto.
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Cada um dança, conforme a música.
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Uma no cravo, outra na ferradura.
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Trabalha e terás, madruga e verás.
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Cedo deitar, e cedo erguer, dá saude e faz crescer.
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Para morrer basta estar vivo.
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A chuva não quebra ossos.
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Cessa a prudência, quando falta a paciência.
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Quem casa não pensa, quem pensa não casa.
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Velho que não adivinha, não vale uma sardinha.
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As paredes, tem ouvidos.
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Sardinha bem salgada, bem cozida, mal assada.
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Vale mais uma sardinha com paz, do que uma
galinha com guerra.
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Vinho pela cor, pão pelo sabor.
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Vinho Ouro e Amigo, quanto mais velho melhor.
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Vinho e Linho, só são frios um bocadinho.
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Vinagre e limão, são meio cirurgião.
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Tanto faz já, como agora.
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Os dedos das mãos não são iguais.
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Devagar, se vai ao longe.
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Coisa bem começada, é meio acabada.
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Ter a faca e o queijo na mão.
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Antes pouco , que nada.
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O barato sai caro.
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Uma porta fecha, a outra se abre.
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Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
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O pouco com Deus é muito, e o muito sem Deus é nada.
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Uma maçã podre aprodece um cento.
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Com um pedaço de toucinho, leva-se um cão longe.
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O cão entra na igreja, porque encontra a porta aberta.
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Pelo sim, pelo não, levo o chapéu na mão.
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Quem cala consente.
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Há males que vem para bem.
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Com o fogo, não se brinca.
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Ir de male para pior.
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Mais vale só que mal acompanhado.
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Usa sempre o cobertor, faça frio ou calor.
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Quem diz o que quer, ouve o que não quer.
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A ocasião faz o ladrão.
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Olhos que não choram, não sabem ver.
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Quem não chora, não mama.
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Palavras não enchem barriga.
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Com tempo e perseverança, tudo se alcança.
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Vale quanto pesa.
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Quando a esmola é grande, o Santo desconfia.
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Amigos, amigos, negócios à parte.
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Cale o que deu, fale o que recebeu.
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Vassoura nova, sempre varre bem.
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A união faz a força.
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Quem avisa amigo é.
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Uma hora a casa cai.
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Poucas leis, bom governo.
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Quem muito quer, tudo perde.
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Muito falar, pouco pensar.
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com quem te não faz mal, procede igual.
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Quem canta seus males espanta.
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Cautela e caldo de galinha, nunca fazem mal a ninguém.
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Pardal que tem fome, vem abaixo e come.
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Da vida alheia, é mestre o barbeiro.
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Não se bate em mulher, mas nem com uma flor.
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Depois de almoçar deitar, depois de jantar passos dar.
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Quem mal padece, mal parece.
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Com paciência, sofre-se menos.
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Água suja, também lava.
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Vira-se o feitiço, contra o feiticeiro.
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Da primeira, ninguém se livra.
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Quem procura acha, se não é um prego , é uma tacha.
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O raio não cai em pau deitado.
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Querer ensinar o padre-nosso, ao vigário.
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A paciência, é boa para a vista.
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Bom é saber calar, até o tempo de falar.
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Cada coisa a seu tempo.
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Para os entendidos, um aceno basta.
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Não metas o nariz, onde não fores chamado.
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O que erra não se engana.
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Com a boca cheia d'água, não se pode soprar ao fogo.
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Águas passadas, não movem moinhos.
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Para teres vista bela, olha o mar e mora na terra.
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Os cães ladram, e a caravana passa.
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Mais comem os olhos, que a boca.
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O futuro , a Deus pertence.
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Devagar, que tenho pressa.
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A pergunta insolente, resposta valente.
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Contar com o ovo, no cú da galinha.
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De pequenino, se torce o pepino.
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Erros médicos, a terra os cobre.
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Com arte e engano, vivo metade do ano,
e com engano e arte, vivo a outra parte.
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De médico, engenheiro e louco, todos temos um pouco.
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Faz o teu dever, suceda o que suceder.
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Andar o mundo às avessas.
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Conforme a pergunta, assim a resposta.
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Fazer o bem, não olhar a quem.
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Depois da porta arrombada, trancas a ela.
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Cautela e caldo de galinha, nunca fizeram
mal a ninguém.
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Em terra onde não há carne, urubu é frango.
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Andar para tráz, como caranguejo.
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O amor faz muito, o dinheiro tudo.
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O dinheiro compra pão, mas não compra gratidão.
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O casamento é bom de saber, mas quem o há-de
de manter, muito há-de saber.
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Não confie nunca no sorriso de um gato.
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Ó mar largo, ó mar largo
Ó mar largo sem ter fundo,
Mais vale andar no mar largo,
Que andar nas bocas do mundo.
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A sereia quando canta,
Canta no meio do mar;
Quantos navios se perderam
Por causa do seu cantar.

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